terça-feira, 21 de outubro de 2008

Escondidos


Escondidos
A ver o por do sol
À frente de todos a ver o nascer
E durante o dia desunidos por desencontros e zangas sem fim
Sem fim
Sem nexo
Em fim
Sem sentido mas com todo o sentido
Os opostos atraem-se
Juntando o possível ao impossível
Moldando olhares e expressões
Mas como é possível
Como é possível amar sem ser amado
Novamente...
Sou um ser que nasceu para amar
Mas não para ser amado
Um ser...
Algo insignificante aos vossos olhares
Algo que não faz sentido
Algo...
Em fim...
Escrevi
Algo que não faz sentido
Mas algo que todo o sentido faz...

A mim faz!

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